quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Primeira entrevista



Passado a primeira etapa de análise de currículo pela agência foi marcada a primeira entrevista, solicitado por ela assisti um vídeo de apresentação do que é um trabalho a bordo, posições e categorias que poderia ser encaixado e também foi solicitado o envio de um currículo em inglês e que enviasse uma conta de skype para através deste mecanismo a entrevista acontecesse como se fosse presencial. Sou meio das cavernas e essa nova forma pareceu bem estranho até porque no mundo que vivemos acreditar em uma pessoa que você nunca teve contato ao vivo, sem um aperto de mão, um olho no olho mais próximo se torna meio louco, mas me joguei.
 Entrevista marcada para 9:30 da manhã e acabei me perdendo no horário por conta do danado horário de verão. Tinha me programado para escapulir do trabalho no momento que tinha reservado, mas quando me lembrei do horário de corno, como aqui em Salvador o povo fala, corri para meu quarto troquei de roupa e chamei o entrevistador informando que por conta do inicio do novo horário ocorreu equívocos  com o tempo,  como aqui na Bahia não entra nesse período, então fica muito fácil de se criar confusões no inicio e final desse tumultuado período do ano. Ele me atendeu bem solicito e começamos a entrevista. Muita expectativa e suando frio fui até o final da conversa com um entrevistador da agência, muito gente boa. Perguntas básicas sobre idade, data de aniversário, formação e experiências de trabalho foram todas realizadas em inglês e respondidas com um pouco de medo de errar e ser desclassificado, mas no meio da entrevista ele pediu para ficar tranquilo e responder em português as próximas perguntas. Questionado sobre valores que almejado e posição que achava que poderia concorrer ao trabalho, humildemente respondi que desejava naquele momento trabalhar no crew restaurant, trabalho diretamente no buffet de tripulantes e que não exigia muito outro idioma, somente o básico para  não se perder e com um salário razoável, mas sabia que com meu trabalho iria consegui algo melhor numa próxima oportunidade ou até no mesmo contrato. Finalizado assim a conversa de menos de 5 minutos fiquei aguardando uma resposta. Para as poucas pessoas que sabiam de (2 a 3 pessoas) eu já comentava que tinha perdido pelo nervosismo e falta de segurança, senti isso no momento da entrevista, e como não aguentava mais trabalhar no trabalho estaria procurando outro job.  Já de tarde  no trabalho recebi um email da Infinity, demorei uns 30 minutos  antes de abri, rezei, quase chorei, isso tudo antes de abrir, criei coragem e abri, a resposta foi positiva e só queria pular de felicidade e contar para alguém, mas me contive e internalizei essa felicidade para não criar uma expectativa  nas outras pessoas, também como o povo mais velho fala: feijão que todo mundo bota a mão azeda fácil, então me guardei .
No dia seguinte recebi outro email com minha posição e salário, também contia uma apostila de vida a bordo de uma forma geral, um Application Costa, um formulário da Cia., um dicionário com áudio em inglês, português e italiano, para aprender, pois seria colocado em questão na próxima etapa.  A pior das partes do solicitado foi o envio de fotos de corpo inteiro de frente e verso (detalharei depois esse capitulo) e cartas de referencias, não queria que meu atual chefe soubesse de minha possível saída, até porque trabalho como gerente de uma pequena pousada e o período de novembro até o final do carnaval é um período de muita movimentação e minha saída seria bem complicada, mas precisava de um novo trampo.

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