Bem, essa temporada
foi marcada por muito trabalho, (falando assim até parece que tivemos momentos
de relax), por descobrimentos e
alegrias. Os colegas mais ”experientes” sempre falavam que a brata maior era no Brasil e com a chegada na
Europa ficaríamos mais relax, pois os cidadãos europeus são “civilizados e
pontuais”, o que animava a galera querer chegar logo nesse nível de “good life”.
No Brasil tivemos os pontos negativos muito intensos, pois
os hospedes brasileiros comiam muito, repetiam os pratos e não respeitavam os
horários de fechamento dos restaurantes isso deixando os assistente em brata e
consequentemente os cozinheiros também
essa vibe, resumindo, falta de organização que deixavam todos alem do horário,
o que irritava a todos.
No carnaval foi um dos exemplos que nos envergonhou
bastante. Com a venda de muitos pacotes com all incluse (inclusão de bebida
alcoólica) e com over night no carnaval de Salvador, o número de hospedes mais
jovens foi maciço e isso acarretou em quebra de espreguiçadeiras e
cadeiras da área da piscina, desrespeito
a tripulação (como pegaram um colega e jogaram dentro da piscina) e chegar para jantar pensando que estavam no bar, na
beira da piscina, somente de sunga ou extremamente bêbado solicitando os pratos
demorando mais que deviam por estar bebendo parecendo que o mundo iria acabar naquele momento. Sei que
as explosões de alegria pelo período são intensos, mas desrespeitar quem estava
trabalhando é fogo.
Fora essa falta de elegância, a experiência pra mim foi bem
mais aproveitada do que na Europa, não pelas descobertas de um mundo novo, mas
pelo calor humano mais intenso, do sorriso gostoso que recebíamos e pela
energia de quem realmente tem um coração dentro de si.





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