No dia 2 de fevereiro, dia de Iemanjá, a mãe dos mares, fui embarcar nessa aventura louca. Na noite anterior já nos preparativos de embarque estava com muito frio na barriga e muito medo, pois ainda tinha a incerteza do que estava fazendo. Eram muitas mudanças de uma única vez e fazê-las de qualquer forma poderia acarretar um frustamento imenso e sem falar na grande perda dos investimentos colocados nessa nova vida.
Na hora marcada o
taxi chegou à minha casa e assim começou o choro das pessoas queridas. Estavam
aqui meu pai e minha mãe, Aline e seu namorado e Selma, amigos que vieram
transmitir o carinho e o apoio para essa
jornada. Entrei no taxi e assim dei tchau a vida em terra e pedi as proteções e
a benção aos meus pais e a Deus.
Cheguei ao aeroporto com 3 h de antecedência assim como a
agencia indicou, bem desnecessário, mas segui as orientações, nada poderia dá
errado nos últimos minutos. Fiquei no aguardo e no momento exato embarquei no
avião e fui direto para São Paulo.
Já no aeroporto de Guarulhos, peguei minha mala e fui à
procura do agente da Costa, processo rápido
e surpreendeu minhas expectativas, jurava que seria bem mais difícil. No
aguardo estava outro cozinheiro e ficamos ali esperando outra pessoa que não
chegava e depois de um tempo o agente recebe a informação que a pessoa tinha
perdido o avião e assim fomos direto pegar o carro e “descer a serra” (acho que
é assim que se fala) precisamente a cidade de Santos, litoral paulista, viagem
muito bonita, cerca de 1:30h, mas o cansaço era muito grande, tinha passado a
noite em claro e viajar mesmo que seja
em poucas horas cansa.

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