sábado, 31 de agosto de 2013

Restaurant Week Salvador 2013




Uhhhh acorda ainda com a vontade de quero mais é muittttooooooo bom!!!!! Com divulgação em massa em toda a cidade e sofrendo indicação de professores para participar desse mega evento que durou quase um mês onde vários restaurantes de alta gastronomia ofereceram cardápios especiais para seus clientes com valores abaixo do seus normais. Fui com amigas e acabei conhecendo outros colegas de curso, todos convidados pela professora Andréa Sgrillo. Decidimos ir para esse restaurante pelo fato de ser um chef amigo da professora e também para degustar a sobremesa dedicada a ela. Chic conhecer uma receita com o nome de alguém que conhecemos , um privilegio.

Chegamos no Restaurante Ferraz, na rua Ceará, Pituba, lugar tranquilo em volta de condomínios enormes e bem próximo de um supermercado. Belíssimo restaurante onde fomos bem recebidos e colocados em uma mesa bem arrumada. Esperamos os outros colegas  ao som de bossa nova e MPB ao vivo. Com a chegada de todos solicitamos os pratos, decidimos pelo mesmo menu. 




Na entrada uma Lasanha de massa crocante com filé de leitão marinado e julienne de alface!!! O filé tava muittooooooooo bommm.




 Três leitões bochecha brasada, costela assada e copa grelhada, servidas com batata, maçã na cerveja e creme de espinafre. Gente vós não sabem o q é bom na vida . Muito bom os três , as bochechas foi um sonho. Quando eu chegar nesse ponto eu só vou agradecer , nível altíssimo desse nível Ferraz !!!













O mais esperado da noite: a sobremesa


Comi Sgrillo !!! KKKKKKKKK a sobremesa!!!! Sablé com goiabada, sorvete de canela, creme de laranja e gengibre. Quero a receita original !!! já no finalzinho recebemos do chef uma outra sobremesa, que amamos tambem. 

Quem não foi perdeu, pois só a cia e novos colegas foi tudo! 

Comer bem faz bem!!! 

vou tentar agendar outro restaurante para tentar comer bem no ultimo dia!



Ferraz foi eleito o chef do ano 2012/2013 pela revista Veja.eu confirmo essa eleição!!! muito bom mesmo!!!!












segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Auguste Escoffier - O Cara da cozinha

Missão Impossível  II - Leitura do livro - Escoffier  - O rei dos chef's

Primeira visão -  480 paginas de muita chatice
Segunda visão - deliciosa leitura e paixão pela cozinha assim como o Auguste.

Na matéria Gastronomia e o gastrônomo, a professora destinou quatro livros para leitura e preparo de uma apresentação sobre os mesmos. Simples até ai. Cada grupo tinha  em média 8 pessoas e um livro para leitura de todos (estudante é liso, por isso que a profª nem cogitou a compra) e o combinado foi de cada um ficar no máximo  5 dias para dá tempo de leitura. Me conhecendo e sabendo da falta de coragem da leitura fui e comprei o ultimo livro que tinha em todo o Brasil nas 2 livrarias grandes nacionais. Amei a leitura tanto que apresentei com uma intimidade tamanha que sabia tudo nos mínimos detalhes , os colegas sentiram ( em acho) o tamanho de minha vontade de contar sobre esse cozinheiro.
Fiz essa  resenha sobre o livro mas a professora não aceitou porque achou que tinha feito o Ctrl C e Ctrl V da net, mas essa pequena resenha vai entrar na net agora e assinada por Juliano Lustosa. 
Logico que fiz outra de 4 paginas detalhando melhor sobre o livro. 
Nota de partida:10 pts
Nota do trabalho: 10 pts
Beijo Pró, te amo!!!

                                                    Auguste Escoffier

O livro “Escoffier o Rei dos Chefs” do autor Kenneth James, ilustra a história da vida do conceituado Chef de cozinha Auguste Escoffier. Desde a sua pré-adolescência, na cozinha do restaurante do seu tio e em várias casas afamadas de Paris, até a sua aposentadoria.
É reconhecido como o Chef de cozinha que revolucionou e popularizou a tradição da gastronomia francesa, tornando-se referência até hoje como o precursor da gastronomia moderna. A reinterpretação da culinária se deu com a recriação de receitas e sistematizando menus, tornando assim uma cozinha mais simples e refinada para ser comercializada. Introduziu também a hierarquização do sistema de brigadas onde antes havia desordem. Teve seu auge nos grandes hotéis de luxo com seu amigo Cesar Hitz, hoteleiro famoso, onde através de administração de sucesso criou suas redes hoteleiras e restaurantes de luxo com as suas marcas.   
 Tira-se como moral do livro a ideia de disciplina, coragem, objetividade e observação.  Impactante foi à forma ao qual ele implantou uma disciplina nas cozinhas, gerenciando-as com respeito e estudando as melhores opções para servir melhor os seus clientes, também em observação a eles pôde entender o que seria a opção adequada a cada evento ou cidadão ao qual frequentava seus restaurantes através de anotações diárias sobre cada cliente. A ideia de coragem passa ao mostrar a força ao entrar de cabeça nas suas empreitadas ao longo de sua vida, sem medo de começar de novo e ao inovar a maneira comportamental de uma sociedade ao querer ingressar as mulheres em rodas sociais antes nunca frequentadas por estigmas antes impostas pelo meio. Para exemplo dos admiradores e futuros chefes o livro trás a objetividade deste grande homem, ao entrar nessa área ele sempre visou o melhor que ele poderia fazer, estudando sempre as necessidades e inventando soluções para as dificuldades enfrentadas ao está à frente de sua cozinha e também inovando para ser uma referência e um diferencial no que se propões a realizar na sua vida e dignificar a posição dos chefes de cozinha perante a sociedade.
Essa biografia foi pesquisada pelo autor in loco, onde pode se aprofundar nas histórias para entender a essência da vida ao qual o Escoffier passou ao se dedicar a sua grande paixão, a cozinha, com muita dedicação, simplicidade, humildade e estudo.
O autor peca somente em colocar o Cesar Ritz como protagonista e deixando o Escoffier como coadjuvante em diversas partes. Entendi-se que é de extrema importância do Ritz na vida dele, mas há passagens em que não se senti a alma do grande empreendedor e Chef que foi ao decorrer do livro.



Fonte: Juliano Lustosa, estudante de Gastronomia, 1º semestre UFBA



São Onofre

São Onofre- 12 de junho


As vezes chamado também de Santo Honofre e São Onouphrius .
A vida de Santo Onofre só é conhecida pelo que conta um de seus discípulos, São Paphnutius, (no Brasil é chamado de São Pafûncio),o qual o encontrou no deserto no Egito. Onouphrius viveu no seculo IV e tornou-se um monge em um monastério perto de Tebas de onde ele saiu para viver uma vida de eremita e contemplação. Por 60 a 70 anos Onofre viveu só no deserto e usava como vestimenta apenas o seu cabelo e uma espécie de calça feita de folhas. Não obstante ele foi e ainda é um assunto muito popular na arte Medieval. É muito festejado na Espanha e vários são os milagres a ele atribuídos.
Quando o então Abade Pafûncio estava decidindo o que representaria para ele uma vida de eremita, conheceu no deserto a Onofre que já era um eremita por 70 anos. Onofre contou a ele que havia sido um monge em um austero monastério em Thebas, mas teve uma visão chamando-o a imitar São João Batista e assim foi levado a viver a sua vida de eremita. Ele lutou por muitos anos contra tentações as mais terríveis, mas com perseverança conseguiu vencer a todas. São Pafûncio ficou maravilhado quando a comida milagrosamente apareceu para a refeição da noite ( Diz a tradição que foi um anjo que trouxe a comida de ambos).
O Abade passou a noite com o eremita. Na manhã seguinte, Onofre disse a Pafûncio que o Senhor havia dito, que ele iria morrer em breve e que havia enviado Pafûncio para enterra-lo. E algum tempo depois, Onofre realmente faleceu e São Pafûncio o enterrou em um buraco em uma montanha e o lugar imediatamente desapareceu, como para dizer ao Abade que seus restos não eram para ficar alí.
A historia foi colocada em escritos por São Pafûncio e já era popular no sexto século. Durante a idade media ele foi muito popular no Leste e Oeste principalmente na Rússia, onde é venerado juntamente com Saint Peter of Athos.
Na liturgia da igreja católica ele é mostrado como um velho eremita vestido apenas com um longo cabelo e uma folha cobrindo sua cintura.
Algumas vezes ele é mostrado com um anjo trazendo o pão da Eucaristia com uma coroa a seus pés.
Ele é o padroeiro dos tecelões, talvez porque as vezes tecia sua própria peça de roupa com fios de plantas encontradas no deserto.










Santo padroeiro nº 3: São Benedito - Creio que o mais cara do Brasil


São Benedito -  4 de abril

 Nasceu na Itália e era Capuchinho. No Covento onde morava uma das funções que exerceu foi a de cozinheiro.
Ele se preocupava com os mais pobres que não tinham nem o alimento diário e procuravam o Covento em busca de ajuda. São Benedito movido pelo amor ao próximo retirava alguns alimentos do Covento, escondia-os dentro de suas roupas e levava-os para os famintos.
"Conta a tradição que, em uma dessas saídas, o novo Superior do Covento o surpreendeu e perguntou: "Que escondes aí, embaixo deste manto, irmão Benedito?" E o santo humildemente respondeu: "Rosas, meu senhor!" e, abrindo o manto, de fato apareceram rosas de grande beleza e não os alimentos de que seuspeitava o Superior". (Fonte: Wikipédia)
Existe dois tipos de imagens de São Benedito: uma que tem o Menino Jesus no colo e a imagem que carrega flores nas mãos, que simboliza o primeiro milagre, a transformação de alimentos em flores.
O santo negro conquistou o coração dos brasileiros e se tornou muito popular. Em muitas cozinhas brasileiras não falta a imagem do santo. Patrono de todas as cozinheiras e cozinheiros.
Entre as panelas de cobre próprias para peixe, panelas francesas Le Creuset, facas alemãs, pratos e copos antigos a Chef de Cozinha, Carole Crema, exibe uma imagem de São Benedito. "Ele não sai daí por nada. É o santo protetor das cozinheiras", disse ela com devoção. (Fonte: Bempará - O Portal Paraense)
Na minha cozinha São Benedito também está sempre presente. Ganhei da minha mãe quando me casei, já é uma tradição na família. Acreditamos que São Benedito olha por nós e por nossos empregados em nossa cozinha e abençoa os nossos alimentos.










Representante feminina: Santa Marta - A padroeira dos cozinheiros

A padroeira dos cozinheiros

Santa Marta - 29 de julho
É  também das donas de casa, das empregadas domésticas e dos hoteleiros. O título não lhe veio por acaso. Vivia em Betânia, perto de Jerusalém, com seus irmãos Lázaro e Maria – não a Maria Madalena, nem Maria mãe de Jesus. Sozinha cozinhava e tomava conta da casa. “Estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mulher chamada Marta, o recebeu … Preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude”. (Lucas 10, 38-40). Algum tempo depois adoeceu Lázaro. Suas irmãs pediram para ver o Salvador. “Jesus amava Marta, Maria e Lázaro. Mas embora tivesse ouvido que ele estava enfermo, demorou-se dois dias no mesmo lugar” (João 11, 5-6). Quando chegou, já havia Lázaro sido enterrado. “Lázaro vem para fora. O morto saiu tendo os pés e as mãos ligados com faixas” (João 11, 43-44). Marta, em agradecimento ao milagre do irmão ressuscitado, ofereceu uma ceia generosa. Faltavam poucos dias para a Páscoa. “Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas” (João 12, 2).
Naquela ceia, Marta deve ter oferecido pratos próprios daquele tempo. Para começar pão, o mais importante alimento do povo de Deus. Belém (Bet’lehem), cidade da Palestina em que nasceu Jesus, significa precisamente “casa do pão”. Esse pão, presente em todas as refeições, nos primeiros tempos era preparado com farinha de trigo (ou cevada) e legumes secos. Depois vinho. Pão e vinho andaram sempre juntos, pela vida. É assim até hoje, na comunhão. Em seguida carnes, das quais a preferida era a de cordeiro. Aves também – codorna, galinha (com seus ovos), ganso, pato, perdiz, pombo. Peixes, mas apenas para os que moravam nas margens do Mediterrâneo, do rio Jordão ou dos lagos do Norte. Provavelmente porque, sem as técnicas modernas de conservação, era difícil transportar alimentos por longas distâncias. Ervas também, em grande quantidade – aipo, anis, chicória, coentro, cominho, endro, hissopo, hortelã, mostarda, sálvia, tomilho. Mais legumes – sobretudo secos, por serem mais fácies de conservar. E arroz – que, além de acompanhar pratos, era também usado na fabricação de vinho, cerveja e vinagre. Por fim queijos, feitos com leite de cabra, ovelha e vaca.

No Brasil, ainda nos primeiros tempos da colonização, protetor dos cozinheiros era Santo Onofre – celebrado em 12 de junho, véspera de Santo Antonio. Tratava-se de um eremita que vagou por 60 anos no deserto de Tebaida (Egito), em fins do século IV. Tudo o que se sabe dele vem de anotações do abade Pafúncio, que o encontrou com “cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pêlos, tal qual um animal, usando tanga de folhas”. Conta esse abade que ele transformava folhas, sementes e pedras em pratos deliciosos. E quando lhe faltava comida, “milagrosamente apareciam pão e água”. Não por acaso, em suas imagens, tem uma coroa a seus pés e está sempre junto a um anjo trazendo o pão da Eucaristia. Depois Santo Onofre, no posto, foi substituído por São Benedito – este festejado em 4 de abril. “São Benedito na cozinha garante fartura”, diz ainda hoje a voz do povo. Ele era filho de escravos, pastor de ovelhas e lavrador. Depois se tornou franciscano, passando a vida na Sicília (séc. IV) como cozinheiro e mestre de noviços do Convento dos Capuchinhos. Com tanto santo protegendo os cozinheiros, recomenda-se ter na cozinha ao menos uma dessas imagens. Para ter fartura na mesa. E comida sempre bem feita. Dessas que dão vontade de raspar o prato, exercitando o divino pecado da gula.

Ainda estou pesquisando para saber sobre essa Ceia. Será que foi Santa Ceia, tenho dúvidas.

Santo Protetor dos cozinheiros: Você tem um? Eu tenho quatro.

 Você sabe qual o seu Santo Protetor? Em pesquisas feitas através da curiosidade aguçada  pela professora fui buscar a historia do meu suposto protetor e nessas pesquisas encontrei quatro Santos e me apaixonei por cada um deles. Nas postagens virei contar um pouco sobre esses meus santos protetores. Espero que gostem. 

São Lourenço - 10 de agosto

Segundo alguns autores São Lourenço também é considerado protetor dos grelhadores, dos pasteleiros, dos estalajadeiros, dos bibliotecários, dos bombeiros, dos profissionais do vidro, e dos pobres. Um leque muito variado de profissões mas talvez os grelhadores, os cozinheiros e os pobres tenham sido os primeiros a reivindicar a seu estado de proteção e os primeiros a comemorar o seu dia.
São Lourenço nasceu no século III em Huesca e cedo partiu para Roma onde assumiu a função de diácono do Papa Sixto II. Naquele tempo diácono era um cargo de extrema importância, e semelhante ao que hoje desempenham os Cardeais da Cúria no Vaticano. O Papa dispunha de sete diáconos que o ajudavam a administrar a Igreja, e o mais importante, também chamado Arcediago, geria todos os bens da Igreja. Ora, São Lourenço era o Arcediago, que normalmente deveria suceder ao Papa. De entre as várias responsabilidades recebia as esmolas, conservava os arquivos, dirigia a construção de cemitérios, e dele dependiam a maioria do “clero romano, os confessores da fé, as viúvas, os órfãos e os pobres”. Devido às suas funções era já considerado como o futuro Papa. Consta que a maior provação a que foi sujeito terá acontecido durante a morte do Papa Sixto II, assassinado com quatro dos seus diáconos. Segundo a tradição, São Lourenço terá perguntado ao Papa, em agonia, para onde seguia sem o seu filho, o seu diácono. O Para terá respondido que ele não julgasse que o abandonava, e que maiores combates o esperavam e se reencontrariam passados três dias.
De facto, três dias depois do martírio do Papa, São Lourenço é chamado e apresentado perante o prefeito de Roma, Cornelius Saecularis, sendo imperador Valeriano. O prefeito ordena-lhe que entregue o dinheiro e os livros de contas da Igreja. São Lourenço pede então para voltar no dia seguinte e promete entregar-lhe toda a riqueza da Igreja. Entretanto distribui toda a riqueza pelos seus fiéis, e no dia seguinte informa o prefeito que tem todas as riquezas para lhe apresentar. Ousadamente apresenta-lhe uma multidão de crentes, pobres, doentes e protegidos da Igreja dizendo: “Estes são os  verdadeiros tesouros da Igreja.”
São Lourenço terá tomado esta atitude cheio de fé e em acto caridoso para os mais necessitados. O prefeito é que não gostou e ter-lhe-á respondido: “Pagarás a fraude com a morte. Morrerás a fogo, em cima de uma grelha.”
Assim cumpria-se a vaticínio de Sixto II. São Lourenço é colocado no fogo em cima de uma grelha, sentindo-se já o cheiro da sua carne assada, vira-se para o carrasco e diz ainda: “Já está cozido deste lado, diz ele ao carrasco, dá-lhe volta e come.” E foi assim juntar-se, pelo martírio, ao seu Papa. Isto aconteceu em 258.
Esta breve descrição dos últimos tempos do São Lourenço vieram determinar a escolha de algumas profissões para seu padroeiro protector, designadamente aos da área da cozinha.
A figuração de São Lourenço é sempre acompanhada de uma grelha, símbolo do seu martírio. É curioso como encontramos algumas imagens com São Lourenço Menino, mas sempre com a grelha.
Vários pintores representaram São Lourenço quase sempre ilustrando os últimos momentos da sua vida. A pintura mais significativa será de Giovanni Lanfranco (1635) que representa a ação de amarrar São Lourenço à grelha. Por outro lado, e ao gosto da época, Bernardo Strozzi (1638) representa São Lourenço a distribuir objetos do tesouro pelos pobres. Mais ousado pela riqueza, ou ostentação, Francisco de Zurbarán (1636), num quadro de grandes dimensões, exposto no Museu do Ermitage em S. Petersburgo, apresenta São Lourenço ricamente vestido mas segurando com a mão esquerda uma grelha. A grelha é, de facto, o principal atributo iconográfico de São Lourenço.
Supõe-se que a difusão do seu culto tivesse iniciado em Aragão, sua terra natal, depois por toda a Itália e a partir do século X na Alemanha e por toda a Europa. No Brasil as comunidades italianas dedicam-lhe muito devoção e é patrono da Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias do Sul. Em Roma, particularmente, é venerado ao mesmo nível dos primeiros Apóstolos sendo que segundo a antiga liturgia de Roma, as festividades de São Lourenço são as mais importantes depois de São Pedro e São Paulo.
Em Portugal São Lourenço é venerado em muitas localidades. Muitas freguesias têm o seu nome, e é curioso notar que também na sua iconografia consta uma grelha. É o caso de São Lourenço em Portalegre, Sande – S. Lourenço em Guimarães ou S. Lourenço de Ribapinhão entre muitas outras.

Alguns museus portugueses apresentam esculturas magníficas de representação de São Lourenço designadamente o Museu Alberto Sampaio, Museu Nacional Machado de Castro e o Museu Nacional de Arte Antiga.
São Lourenço é também um santo popular. Pela sua data dedicada, 10 de Agosto, há um provérbio que diz: “Pelo São Lourenço vai à vinha e enche o lenço”, querendo dizer que as uvas estão prontas para comer e que as vindimas virão a seguir. Ainda nunca vi a classes profissionais protegidas por este Santo, comemorar ou fazer algum festejo associado. Atualmente mesmo os não crentes participam ativamente nos festejos populares que se iniciaram com festividades da Igreja. A própria Igreja parece já se ter habituado aos atos pagãos e à interatividade do Sagrado e do profano.


Girolamo da Santa Croce (vers 1480-1556) O Martírio de São Lourenço óleo sobre madeira 63,5 x 79 cm. Allemagne, Dresde, Gemäldegalerie Alte Meister, Staatliche
Fonte de pesquisa:

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Primeira M.I. na cozinha!!!!

Pã pã pã parãrammm Pã parãrammmmmmmmm !!!! 1ª Missão impossível da turma:: cortar cenoura à Brunoise. Genteeee na sala de aula o danado do corte 3mm x 3mm não saiu muito bom não, varias tentativas e desespero na face de todos e no fim da aula o IBGE mostra a estatística:  3 colegas com as marcas da profissão entrando, pequenos cortes nos dedos que estavam no lugar errado e na hora errada. Como sou cuidadoso no que estou fazendo suei bastante e com gloria (ou sorte) fiquei intacto e fui para casa com o sabor de dever comprido mas como queria a perfeição no dia seguinte comprei vários legumes e fui exercitar. Cortei até o momento que não tinha mais nada na minha frente, dor no braço, ombro e cabeça, mas ficou tudo pronto. Branqueei tudo, congelei e fiz varias preparações. Veja a minha luta de MMA com os legumes. 



Depois de tudo fiz um delicioso Risoto que irei comentar posteriormente. Sei que ficou muittooooo bom porque  minhas cobaias adoraramm!!!!! só em lembrar me deu vontade de comer!!!!

Vamos enriquecer nossas vidas com amor, sabor, cheiro e alegria? Vamos cozinhar?
Idealizei esse blog para postar as novidades, reações, referências, pesquisas e dificuldades que tive e terei nas minhas tentativas e acertos dos  pratos junto com colegas de profissão, cobaias da família ou sozinho!!!

Tudo começou quando passei na Universidade Federal da Bahia em Letras - Línguas estrangeiras - Espanhol, entrei sem noção da chatice (meu ponto de vista por ser um curso totalmente teórico) que era  e fiquei por um tempo e logo comecei a correr atras do que iria me fazer feliz de verdade. A indecisão incomodava e não me fazia bem estar onde estava, fiz novo vestibular, desta fez para Design de Interiores e não consegui e logo percebi que amo as artes porem a cota de desenho da família  ficou exclusivamente para meu irmão que hoje é estudante de engenharia civil. Uma amiga vendo meu desespero e faltas constantes nas aulas me disse que tinha um amigo interessado em fazer gastronomia e quando ouvi isso  quase chorei!!! Não sabia que na Ufba tinha Gastronomia e corri atras me inscrevi e por felicidade passei na primeira fase. Mesmo com o preconceito rondando a minha cabeça por algumas pessoas em volta e um "amor" falando que seria medíocre ser "cozinheiro" e desistir de ser um professor de espanhol ou afins, massssssssssss por força divina passeiiiiii de novo na UFBA  e hoje sou estudante de Gastronomia. Amandoooooooo as panelas, as MINHAS facassssss, cuidado do meu manto sagrado, minha dolmã, sentindo o cheiro de intenso de alho poró e salsão impregnado nas mãos. Gente me encontrei nessa cachaça que quero me embriagar diariamente!!!!!!  Sou ativista do movimento dos estudantes de gastronomia da Ufba. Sabe que eu fiz com o "Amor" preconceituoso??? mandei pastar e achei um bem melhor!!!!